terça-feira, 25 de junho de 2013

Pedro Andrade Lança Guia Com O Melhor De Nova York

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Aos 17 anos, vindo do interior da Virgínia, onde fizera intercâmbio, Pedro Andrade, 34, desembarcou em Nova York de trem, na Grand Central Terminal, locação de dezenas de filmes e ponto turístico dos mais visitados. O que o hoje integrante do Manhattan Connection, programa-cabeça da Globo News, sentiu pela metrópole americana foi como amor à primeira vista. Àquela altura, no entanto, nem podia imaginar que um dia viveria ali e ainda viraria expert na riqueza cultural da cidade a ponto de escrever um guia.
Já tinha voltado à vida normal no Rio de Janeiro quando topou na orla com o incensado fotógrafo Mario Testino, que o quis como modelo. De chinelos e óculos fundo de garrafa, o garoto achou que fosse uma espécie de pegadinha. Não era. E ele estrelou um editorial de moda. Fez tanto sucesso que ganhou um convite para ser modelo de verdade na Europa. Já cursava jornalismo, mas embarcou sem olhar para trás. Não perderia a chance por nada: "Minha família nunca teve grana para me proporcionar grandes viagens e eu sempre tive sangue cigano". A temporada deu coragem para se arriscar na incrível cidade de sua memória, onde vive há 12 anos. Como os cachês de modelos homens não eram altos na época, foi chapeleiro, barman e carregador de gelo. Enquanto isso, batalhava oportunidades na comunicação. "Era um jornalista trabalhando como modelo, não o contrário", diz. O inglês perfeito o ajudou a virar apresentador na internet, depois da rede NBC e até do sistema de TV exclusivo dos táxis. Por coincidência, Lucas Mendes, âncora do Manhattan Conection, o viu na TV três vezes no mesmo dia e o chamou para uma participação. O boa-pinta de olhos verdes gerou o maior volume de comentários já recebido pela atração. Logo estava na equipe fixa. Não esqueceu as raízes nem após conquistar o sonho americano: Pedro é embaixador da Brazil Foundation, que já captou mais de 20 milhões de dólares para programas sociais brasileiros.
Seu guia deve sair pela editora Rocco só em setembro. Aqui, Pedro dá uma canja e indica quatro endereços:

1. Cherry: "O restaurante, no Chelsea, tem clima intimista e inusitado cardápio franco-japonês".
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2. Maison 140: "Boa loja para quem busca presentes interessantes e acessíveis. O dono viaja o mundo e faz uma curadoria única".
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3. General/Finale/Bow: "É um três em um. O restaurante The General fica em cima do bar Bow e ao lado da boate Finale. Vivem cheios e exigem reserva".
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4. The Derby: "Combinação de restaurante e casa de shows com muito jazz e blues".

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